sexta-feira, março 18, 2011

Carros chineses! Será que vale?

O mercado autmobilistico brasileiro é muito estranho. Vejam só:
  • Mais de 70% do mercado está nas mãos de apenas 4 montadoras.
  • Preferimos itens de conforto a itens de seguraça
  • Itens de conforto que deveriam ser de série encarece em média 13% o valor do carro
  • Escolhemos carros pensando no valor de revenda, sem lembrar que compramos o carro financiado.
  • Carros do século passado ainda vendidos como carros atuais e super faturados.
  • A montadoras lançam aqui carros que acabaram de sair de linha em outros países.
  • Carros que são considerados carros populares no resto do mundo, aqui são promovidos a carros de luxo.
  • Motores 1.4 ou maiores mais economicos e mais potentes que os 1.0, mas não fazem sucesso.
  • Os carros vendidos na faixa dos R$ 20mil poderiam ser vendidos na faixa do R$ 10mil, os de R$30mil por R$20mil assim sucessivamente e ainda assim dariam muito lucro.
  • Brasileiro adora um lançamento, contanto que seja das 4 principais, caso contrário é totalmente averso.
  • Ninguém compra carro colorido. "É mais difícil de vender depois"

Esses são só alguns pontos que me lembrei agora. Agora vamos ao foco deste post. Os carros chineses, eles estão ai isso é fato. Falarei basicamente das Chery, JAC e Lifan, pois são as que eu tenho acompanhado mais. O surgimento delas aqui no Brasil foi possível por causa do acordo Brasil-China realizado logo após a abertura da China para o mundo. (Possível assunto de post: pq a china logo se abriu para o mundo conseguiu ter sua propria industria automobilistica e o Brasil ainda não. Lembrando: GM e Ford são americanas, Volks é alemã e Fiat é italiana.)
A maior parte dos carros dessas novas montadoras são em grande parte de encontro aos pontos citados a cima.
A Chery tem o QQ (hatch compacto tipo KA, Celta e Mille) a 22mil, o Face (monovolume estilo idea e fit) a 32mil, e o Cielo (hatch médio tipo focus, golf e bravo) a 44mil e o Tiggo a 53mil, todos com itens de segurança e conforto de série. Coisas que nos carros tradicionais são opcionais.
A JAC que iniciou suas operações oferece o J3 (hatch equivalente ao Gol e Palio) a R$ 38mil e o J3 Turim (no porte do siena e voyage) a R$ 39 mil. A princípio pode parecer caro, mas ao colocar todos os itens que o J3 e J3 Turim oferecem no equivalentes citados o valores passaram facilmente de R$ 40mil.
Por fim a Lifan que oferece o Lifan 320 (muito parecido como Mini) por R$ 32 mil o e Lifan 620 (equivalente ao Corolla, Civic) por R$ 43mil.
Todos esse carros citados, tem pelo menos vidro eletrico, trava elétrica, direção hidraulica, ar condicionado, airbag, freios ABS, controle de tração e estabilidade.
Eles estão a poucos mais de 2 ano no mercado brasileiro, e ainda o brasileiro comum acha um absurdo comprá-los pois são chineses, e relacionam a qualidade dos carros a outros produtos chineses que infelizmente não tem boa durabilidade.
Por outro lado esquecem que os iPhones, computadores de marca são produzidos lá, quase todo os produtos tambem com qualidade são produzidos lá.
Exemplo classico, o Gol, que parte dos 30mil pelado com os itens citados fica em R$ 41mil a versão 1.0, porque a verão 1.6 chega aos 45mil. Pausa para respirar, 45 mil reais em um gol? "Mas é 1.6 e é Volks: mecânica confiável, revenda fácil". Nem discuto mais essas coisas. Normalmente compra-se financiado, paga no final das contas quase 60mil. E qual o motivo da compra mesmo? O valor de revenda, a revenda muita vezes não leva em conta os opcionais do carro, mas mesmo assim ele consgue vender por 33mil. Na cabeça do cidadão ele comprou por 41mil e vendeu por 33mil, mas esquece que pagou na verdade 60 mil.

Vai entender!

Fim do mundo? Acho que não(?)!

A pouco tempo saiu uma matéria na revista Super Interessante, explicando que nosso cérebro adora padrões. Todos os feitos humanos até hoje foram frutos desse comportamento da nossa mente. Exemplos clássicos a maçã na cabeça de Newton, a discussão da forma da terra de Galileu, a filosia dos gregos, tudo baseado em observação, empirismo e a capacidade que temos de encontrar padrões.
Como tudo na vida pode ser usando de forma, vamos dizer, saudável ou serviço da sabotagem. Acreditem, nossa mente nos sabota o tempo todo. São mentiras que ao "fazerem sentido" acreditamos como verdades. Essa sabotagem pode ser boa, como você achar o amor da sua vida no ponto de ônibus. Como a gente tem características de querer achar um porque para tudo, ficamos perguntando como foi possível, achar aquela pessoa, naquela hora, naquele lugar, daquela forma quando tudo conspirava para aquele encontro nunca acontecer? Acabamos por atribuir aquilo tudo ao destino e nossos pensamentos sossegam, nos damos por satisfeitos e passamos a acreditar no destino.
Um assunto que vira mexe volta a tona é fim do mundo. Coincidencia ou não, esse assunto fica mais em destaque sempre que acontece alguma catástrofe. Adoramos falar de fim do mundo que isso e aquilo. A teoria da hora é do ano 2012, preferida pelos Maias. Até então era a de Nostradamos em 2000, sempre procuramos um argumento para todo mundo morrer, que coisa!
O fato que nossa mente fica procurando argumentos para justificar cada nova profecia que surge. Sempre tentamos conectar uma fato com outro para justificar as coisas que acontecem, aconterão ou mesmo aconteceram (sei conjugar os tempos direitinho), o mais comum agora é conectar os acontecido de 11 de setembro de 2001 com o mais novo sinal do apocalipse, o tsumani/terremoto/radiação japonês.
Vamos aos argumentos para acabarmos com o a terra dessa vez. 11/09/2001, caem as torres gêmeas, um fato planejado e executado pelo homem. 10/03/2011 tsumani/terremoto/radiação japonesa. Olha que incrível, 11+10 = 21, 09+03 = 12, 2001 + 2011 = 2012 resultando em 12/21/2012. Extamente a próxima data do fim do mundo. Agora olha o salseiro, balaio de gato, bolo doido que fazemos para nos justificar.

  1. Previsão Maia
  2. Atentado de 11 de setembro
  3. Catastrofe japonesa
  4. O calculo das data tivemos que usar o formato americado, onde o mês vem primeiro

Somamos as datas de um acontecimento artificial, mais a data de um acontecimento natural em um formato específico e chazam! é a mesma data do fim do mundo que Maias, que tem tudo a ver com os americanos, terrorismo, japoneses e placas tectonicas.
Baseado nessas informações chegamos a justificativa "irrefutável", de que o mundo de fato irá acabar em 2012.
Isso é uma resenha enorme em cima de piada que está rolando na internet. Agora que desconstruir todo seu pensamento, no que você acredita? Por que queremos sempre acreditar em alguma coisa?

Agora pensando por outro lado, toda civilização já previu sua data do fim do mundo antes. Só que a gente esquece que a visão de "mundo" de cada uma dessas civilizações são/era complemtamente diferentes, lá pelo oriente médio berço da religão inventada-para-conter-as-barbaridades-da-época-cristã nem se fazia idéia que as américas existiam, o "mundo" p/ eles ia do império persa (lá pás bandas da china) até a peninsula eurasiana (europa? rsrs) e pegava até o meio da áfrica também. Segundo estudiosos, o apocalipse da bíblia já aconteceu a muito tempo. O MUNDO p/ eles já acabou faz tempo.
A mesma coisa para cos Maias, o mundo p/ eles era basicamente as américas. A religião deles não foi inventada, mas sim baseada nos estudos dos acontecimentos naturais com o dia e a noite e as estrelas. A gente sabe que a depender de onde vc esteja no planetas as constelações visíveis são diferentes, bem como a depender do clima, vegetação, posição em relação a lua e uma série de outros fatores tambem são completamente diferentes. Então presumo que talvez o fim do mundo para o maias fosse algo como aconteceu no chile, pq se hoje um terremoto é interpretado como uma calamidade natural, como devia ser interpretado antes? Forças da natureza que por algum motivo desconhecido não estava feliz conosco. É, porque os ser humano é bicho tão egoista que pensa que tudo gira em torno dele. Contudo, parece não saber que é tão insignificante que não é capaz de acabar com mundo nenhum, talvez só com a própria existência.